A
Linguagem Escrita
Álvaro Vinícius
(19/03/2019)
A
linguagem escrita, por um lado, carrega uma inércia cadavérica, sem
vivificação, encerrada. São Paulo, 2 Cor. 3:6, diz que a "letra mata, mas
o Espírito vivifica". Em Fedro, Sócrates adverte sobre essa limitação,
pois os discursos já não estão no movimento do diálogo. É aí que vem o desafio
dos escritores: se eles não conseguem ir além da justaposição de suas
"letrinhas", ou da ranhetice poética tão comum, nada dizem senão a
justificação ilusória de vanidades.
Também publicado no Recanto das Letras
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